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Professores concluem Projeto Jornal na Escola
Professores concluem projeto “Jornal na escola - edição 2018", no NTE Pelotas
No último dia 21 de novembro, os professores que participaram da formação “Jornal na escola”, retornaram ao NTE para relatar as suas experiências pedagógicas. Em uma tarde repleta de falas emocionantes, os educadores descreveram o processo prático pedagógico em suas escolas, as dificuldades e as aprendizagens alcançadas. A formação, que totalizou 100 horas, contou com professores do Ensino Fundamental e Médio, como a professora Ana Cláudia Soares. Ela desenvolveu o projeto com crianças do 5º ano. Seus alunos criaram um jornal impresso. Segundo Ana, eles gostaram muito das oficinas aplicadas. Além do trabalho na sala de aula, eles também tiveram a oportunidade de visitar e conhecer o espaço de um importante jornal da cidade.
Já as professoras Cândida Benitez e Michele Peres aplicaram o projeto com alunos do Ensino Fundamental, séries finais - 9º ano. Elas criaram um jornal no formato impresso e digital. Durante o processo de criação, elas destacaram a oportunidade de aprenderem junto com os alunos, superando as diferenças “todo o jornal foi produzido de forma coletiva. Os alunos organizaram grupos para discutirem as pautas e produzirem vídeos e fotos para ilustrarem os textos”, relatam.
Segundo a professora Michele, outro ponto positivo foi o desenvolvimento da leitura e da escrita dos alunos “ a linguagem melhorou consideravelmente, procuramos respeitar o tempo dos alunos, a escrita é um processo”.
Para a professora Cândida, o projeto trouxe à tona outros desafios como o letramento digital dos alunos. Segundo ela, este será um dos focos no próximo ano, uma vez que o projeto terá continuidade na escola.
A professora Ariadne Oertel optou pela Ensino Médio, trabalhou com a criação de um jornal digital. Segundo ela, uma das estratégias adotadas foi a motivação dos alunos através das oficinas, além do trabalho interdisciplinar, que envolveu a língua portuguesa e a língua inglesa. Ariadne trabalhou o aspecto histórico da produção de jornais, os alunos analisaram a linguagem das publicações produzidas antigamente. Além deste ponto, trabalharam também com a elaboração de poesias concretas, editoriais e produção de material audiovisual.
Segundo a professora, o jornal mexeu com a escola como um todo, mudou as posturas “as pautas escolhidas foram voltadas para o ambiente escolar, para os problemas que enfrentamos diariamente. Os alunos desenvolveram um senso crítico, ficaram mais atentos ao que se passa dentro da comunidade”. Outro ponto destacado foi o uso da tecnologia. O celular foi o dispositivo mais utilizado para acessar a internet e para a produção de conteúdo.
Outra professora que trabalhou com o Ensino Médio foi Magda Beatriz Alves. O “A. P News” ainda está em fase de elaboração pelos alunos do 2º ano. O projeto além de ser trabalhado em diferentes turnos, conseguiu abranger outras disciplinas também, professores parceiros estão colaborando na produção do jornal. E um dos aspectos positivos destacados pela professora foi a interação com a comunidade, o que revelou a diversidade presente no espaço. As pautas escolhidas favoreceram a cultura alemã e pomerana, característica da região, bem como temas relacionados aos quilombos, outra particularidade do município de Arroio do Padre, onde está localizada a escola.
Alguns professores não conseguiram concluir a produção do jornal, as oficinas ainda estão em andamento e devem ser finalizadas no término do ano letivo. Como as professoras Célia Pinto e Cíntia Santos. Os alunos estão visitando a comunidade para identificar as pautas, logo começarão a produzir material para o jornal digital da escola.
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O encontro contou ainda com a presença da vice-diretora da escola que iniciou a produção de jornal escolar. A professora Marismar Silva relatou a criação e implantação do projeto em sua escola, em 2016, como uma das atividades desenvolvidas em Seminário Integrado. Segundo ela, trabalhar com projetos ainda é um desafio muito grande para a escola “os professores não têm horas para desenvolver um projeto diferenciado, o que dificulta o trabalho, mas não o torna impossível. É preciso que a escola encontre uma forma de colaborar com o docente, que disponibilize horas específicas para que ele possa se dedicar”.
No final do encontro, os participantes sugeriram que no próximo ano seja organizada a I Mostra de Jornais Escolares. Um evento para os professores e alunos apresentarem os seus trabalhos e compartilharem as suas experiências com a comunidade.
FORMAÇÃO
No mês de junho teve início a “Formação: Projeto jornal na escola”. O curso teve duração de 100h, distribuídas em 28h presencias no NTE Pelotas e mais 72h de atividades realizadas na escola pelos professores com seus alunos. A formação foi organizada em onze oficinas pedagógicas.
O projeto jornal na escola propõe o encontro entre os saberes da comunicação e os da educação, mediado pelas tecnologias. Esta proposta pedagógica traz novas possibilidades para o processo de ensino aprendizagem e para os alunos, visto que aproxima suas experiências e o ambiente escolar, potencializando uma nova maneira de fazer Educação. Assim a escola passa a presenciar junto com os jovens as mudanças sociais, as quais eles também estão vivenciando.
Já as professoras Cândida Benitez e Michele Peres aplicaram o projeto com alunos do Ensino Fundamental, séries finais - 9º ano. Elas criaram um jornal no formato impresso e digital. Durante o processo de criação, elas destacaram a oportunidade de aprenderem junto com os alunos, superando as diferenças “todo o jornal foi produzido de forma coletiva. Os alunos organizaram grupos para discutirem as pautas e produzirem vídeos e fotos para ilustrarem os textos”, relatam.
Segundo a professora Michele, outro ponto positivo foi o desenvolvimento da leitura e da escrita dos alunos “ a linguagem melhorou consideravelmente, procuramos respeitar o tempo dos alunos, a escrita é um processo”.
Para a professora Cândida, o projeto trouxe à tona outros desafios como o letramento digital dos alunos. Segundo ela, este será um dos focos no próximo ano, uma vez que o projeto terá continuidade na escola.
A professora Ariadne Oertel optou pela Ensino Médio, trabalhou com a criação de um jornal digital. Segundo ela, uma das estratégias adotadas foi a motivação dos alunos através das oficinas, além do trabalho interdisciplinar, que envolveu a língua portuguesa e a língua inglesa. Ariadne trabalhou o aspecto histórico da produção de jornais, os alunos analisaram a linguagem das publicações produzidas antigamente. Além deste ponto, trabalharam também com a elaboração de poesias concretas, editoriais e produção de material audiovisual.
Segundo a professora, o jornal mexeu com a escola como um todo, mudou as posturas “as pautas escolhidas foram voltadas para o ambiente escolar, para os problemas que enfrentamos diariamente. Os alunos desenvolveram um senso crítico, ficaram mais atentos ao que se passa dentro da comunidade”. Outro ponto destacado foi o uso da tecnologia. O celular foi o dispositivo mais utilizado para acessar a internet e para a produção de conteúdo.
Outra professora que trabalhou com o Ensino Médio foi Magda Beatriz Alves. O “A. P News” ainda está em fase de elaboração pelos alunos do 2º ano. O projeto além de ser trabalhado em diferentes turnos, conseguiu abranger outras disciplinas também, professores parceiros estão colaborando na produção do jornal. E um dos aspectos positivos destacados pela professora foi a interação com a comunidade, o que revelou a diversidade presente no espaço. As pautas escolhidas favoreceram a cultura alemã e pomerana, característica da região, bem como temas relacionados aos quilombos, outra particularidade do município de Arroio do Padre, onde está localizada a escola.
Alguns professores não conseguiram concluir a produção do jornal, as oficinas ainda estão em andamento e devem ser finalizadas no término do ano letivo. Como as professoras Célia Pinto e Cíntia Santos. Os alunos estão visitando a comunidade para identificar as pautas, logo começarão a produzir material para o jornal digital da escola.
O encontro contou ainda com a presença da vice-diretora da escola que iniciou a produção de jornal escolar. A professora Marismar Silva relatou a criação e implantação do projeto em sua escola, em 2016, como uma das atividades desenvolvidas em Seminário Integrado. Segundo ela, trabalhar com projetos ainda é um desafio muito grande para a escola “os professores não têm horas para desenvolver um projeto diferenciado, o que dificulta o trabalho, mas não o torna impossível. É preciso que a escola encontre uma forma de colaborar com o docente, que disponibilize horas específicas para que ele possa se dedicar”.
No final do encontro, os participantes sugeriram que no próximo ano seja organizada a I Mostra de Jornais Escolares. Um evento para os professores e alunos apresentarem os seus trabalhos e compartilharem as suas experiências com a comunidade.
FORMAÇÃO
No mês de junho teve início a “Formação: Projeto jornal na escola”. O curso teve duração de 100h, distribuídas em 28h presencias no NTE Pelotas e mais 72h de atividades realizadas na escola pelos professores com seus alunos. A formação foi organizada em onze oficinas pedagógicas.
O projeto jornal na escola propõe o encontro entre os saberes da comunicação e os da educação, mediado pelas tecnologias. Esta proposta pedagógica traz novas possibilidades para o processo de ensino aprendizagem e para os alunos, visto que aproxima suas experiências e o ambiente escolar, potencializando uma nova maneira de fazer Educação. Assim a escola passa a presenciar junto com os jovens as mudanças sociais, as quais eles também estão vivenciando.