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Espaço Maker: Educação que transforma

Texto produzido pela 14ª CRE aborda a importância das Salas Maker nas escolas

Os Espaços Maker ou Salas Maker estão revolucionando a maneira de ensinar. Neles, os alunos são capazes de exercitar o trabalho em equipe, a criatividade e a tomada de decisões; ao mesmo tempo em que é feita a correlação com o conteúdo aprendido em sala de aula.
Uma das vantagens da implementação dessa cultura é tornar a aprendizagem do estudante significativa. Com a vivência e experienciação direta dos objetos, processos e fenômenos, o conhecimento construído é mais palpável e acessível do ponto de vista sociocognitivo, já que o estudante aprende na prática, aprende fazendo, errando e tentando novamente, sem medo de experimentar.

Outro benefício importante é a estimulação da autoconfiança e da autoestima dos alunos. Quando o estudante consegue realizar uma tarefa, ele se sente capaz de aprender. Essa percepção serve tanto para fortalecer os sentimentos que o discente tem com relação a si mesmo, quanto para motivá-lo a superar eventuais dificuldades de aprendizagem e continuar aprendendo.
Para que os estudantes coloquem a “mão na massa” de forma segura e direcionada a uma finalidade, é necessário que disponham dos materiais adequados a isso. Por isso, uma condição básica para a implementação do espaço maker é a disponibilização de recursos consoantes com a idade dos alunos e em conformidade com as habilidades a serem desenvolvidas durante as atividades.
Assim, com o objetivo de criar artefatos simples, os estudantes mais novos, principalmente das séries iniciais do ensino fundamental, podem utilizar tesouras sem ponta, EVA, cartolina, cola fria, papelão, potes, fita adesiva, isopor, assim como dispositivos computacionais adaptados à sua faixa etária.

Os alunos de idade mais elevada têm condições de usar madeira, cola quente, chave de fenda, fios, vidro, computadores, estilete, ferro, pregos, parafusos e martelos, por exemplo.
O espaço maker não consiste apenas em um lugar destinando à realização de atividades práticas. Trata-se de um local (no qual há condições) provocador para o aluno aprender. Nessa ótica, é recomendável que, a partir do planejamento feito para cada disciplina e conteúdo curricular, o docente crie situações de aprendizagem.
A adoção da cultura maker potencializa os processos de ensino e aprendizagem, a criação, a investigação científica, a resolução de problemas em espaços coletivos de trabalho, o que tende a melhorar o ambiente escolar, o desempenho acadêmico dos alunos e, consequentemente, elevar os índices educacionais da instituição. Além disso, desenvolve habilidades essenciais para o estudante dentro e fora dos muros da escola.